
O genocídio em curso na Palestina, às mãos do terrorista Estado de Israel, matou já entre 150 e 200 mil pessoas. São estes os dados do jornal médico “The Lancet”, lançados em julho de 2024. À época, estimavam-se cerca de 37 mil mortes, pelo números oficiais. Por cada morte directa, afirmam, estimam-se outras quatro indirectas. Esta é uma estimativa muito conservadora: de acordo com um relatório de 2008 da Declaração de Genebra sobre Violência Armada e Desenvolvimento, em cenários de guerra as mortes indirectas podem exceder até 15 vezes os números oficiais. O presidente da ONG Médicos do Mundo confirma que a estimativa de 4 mortes indirectas por cada morte directa é correcta.
O que fazem os nossos governos perante este genocídio? Negoceiam armas com Israel. O governo português já proibiu, em Junho de 2024, a exportação de armas para Israel mas continua a ser um importador, financiando a máquina de guerra israelita (um dos mais recentes contratos foi celebrado em Novembro). O governo espanhol, por outro lado, continua a autorizar a compra e a venda de armas com Israel. O portal governamental DataComex comprova-o. E qual é o lema que Israel usa para vender as suas armas? “Testado em combate”... É urgente acabar com o comércio de armas com Israel!